Há 40 anos, Gopal Pandurang trabalha como motorista e já dirigiu dezenas de carros. Mas ele nunca conseguiu ter dinheiro suficiente para comprar seu próprio veículo. Até agora.
A família de Pandurang economizou por mais de um ano para comprar um Tata Nano, o carro mais barato do mundo, que custa apenas dois mil dólares, cerca de 4 mil e 500 reais.
Eles ouviram falar do carro pela primeira vez quando o modelo foi revelado em Délhi, no ano passado. Mas o carro só está chegando às concessionárias nesta semana.
Os vendedores esperam um enorme interesse pelo Nano, apesar da crise econômica. Mas nem todos estão comemorando a chegada de um veículo tão barato que milhões de pessoas poderão comprar, aumentando o trânsito e a poluição.
A família de Pandurang economizou por mais de um ano para comprar um Tata Nano, o carro mais barato do mundo, que custa apenas dois mil dólares, cerca de 4 mil e 500 reais.
Eles ouviram falar do carro pela primeira vez quando o modelo foi revelado em Délhi, no ano passado. Mas o carro só está chegando às concessionárias nesta semana.
Os vendedores esperam um enorme interesse pelo Nano, apesar da crise econômica. Mas nem todos estão comemorando a chegada de um veículo tão barato que milhões de pessoas poderão comprar, aumentando o trânsito e a poluição.
O carro lançado pela “Tata Motors“, batizado de “Nano” e considerado o “carro mais barato do mundo“, custaria aqui no Brasil cerca de R$ 14 mil caso fosse importado para o Brasil.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Veículos Automotores (Abeiva) o carro, que será vendido por US$ 2,5 mil (+ou- R$ 4,3 mil) na Índia até o final de 2008, qualculando preço de seguro, frete e impostos ao chegar no Brasil, seu valor seria triplicado em relação ao preço praticado na Índia.
De acordo com a Abeiva, seria acrecido cerca de US$ 200 (R$350) para custos com frete e seguro. Ao desembarcar no Brasil haveria uma alíquota de 35% a título de imposto de importação, aumentando o valor do carro para R$ 6,2 mil. O restante (R$ 7,7 mil) seriam devidos à aplicação de tributos (PIS, IPI, Cofins e ICMS).
Agora imaginem um carro que na Índia custa R$4,3 mil ao chegar no Brasil seu preço tem um acréscimo de três vezes ao seu valor de mercado no exterior, sendo mais de 50% (R$7,7 mil) do acréscimo graças aos impostos que vão direto para o governo, que ainda tem coragem de dizer que a CPMF vai causar um rombo nos cofres públicos e vai prejudicar a saúde.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Veículos Automotores (Abeiva) o carro, que será vendido por US$ 2,5 mil (+ou- R$ 4,3 mil) na Índia até o final de 2008, qualculando preço de seguro, frete e impostos ao chegar no Brasil, seu valor seria triplicado em relação ao preço praticado na Índia.
De acordo com a Abeiva, seria acrecido cerca de US$ 200 (R$350) para custos com frete e seguro. Ao desembarcar no Brasil haveria uma alíquota de 35% a título de imposto de importação, aumentando o valor do carro para R$ 6,2 mil. O restante (R$ 7,7 mil) seriam devidos à aplicação de tributos (PIS, IPI, Cofins e ICMS).
Agora imaginem um carro que na Índia custa R$4,3 mil ao chegar no Brasil seu preço tem um acréscimo de três vezes ao seu valor de mercado no exterior, sendo mais de 50% (R$7,7 mil) do acréscimo graças aos impostos que vão direto para o governo, que ainda tem coragem de dizer que a CPMF vai causar um rombo nos cofres públicos e vai prejudicar a saúde.
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