Chega um momento em que você não sabe como agir. E disso depende o seu sucesso, ou fracasso, no emprego, na sociedade, entre os seus mais próximos. Se fizer tudo bem feito, pode sofrer dos males da inveja de outrem. Seguem as maledicências, os olhares furtivos; ou elogios, não muitos, mas esses também podem advir das suas boas obras
Quem sabe não dar importância para o que as pessoas pensam, para o seu superior, o seu subordinado, o seu colega, o seu amigo… seria uma alternativa? Evitar as conseqüências, ninguém conseguirá e, com elas, virão as frustrações, as decepções, os desenganos ou até a vaidade de ser reconhecido – o que pode levar a esperanças sobre o senso crítico justo e verdadeiro dos pares. E isso também não aprimora o espírito.
Será que não atentar para as conseqüências dos atos não salvaria mesmo a humanidade dos sofrimentos? Quem faz seja o que for sem prever o impacto das suas ações sobre os seus iguais, sobre os animais, vegetais, sobre a vida no planeta, no mínimo, é irresponsável e poderá originar grandes males, quem sabe, irreversíveis – até para o próprio autor. Essa não parece ser a solução, definitivamente.
A carga da humanidade é imensa. Terá de viver, de forma honesta, o dia-a-dia, aceitando serenamente o devir, a sua própria humanidade, paradoxalmente tão perfeita e imperfeita. Serenamente terá de aceitar as alegrias e as tristezas, até que a sua hora chegue com o crepúsculo e um novo pôr-do-sol…
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